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Mostrando postagens de dezembro, 2021

Um texto pra quem me lê.

 Eu me senti bastante surpreso ao ser confrontado com o sulflix. Não era uma coisa que eu tava esperando e não era uma coisa que eu sabia que ia gostar, mas quando eu vi alguém falando sobre eu com certeza achei uma boa ideia. Dez reais por mês pelo poder de assistir filmes feitos em lugares que eu já vi, com pessoas que falam de um jeito que parece com o meu é um bom negócio pra mim. Me agrada a ideia de que existe gente tentando viabilizar e distribuir o cinema regional apesar dos pesares. E o nosso cinema regional é interessantíssimo. Eu assisti Antes que o mundo acabe  hoje. Eu pensei bastante sobre a minha adolescência enquanto assistia. As poucas vezes em que andei por Porto Alegre, os mal entendidos, os desentendimentos, os meus amigos, os meus amores, os desamores e todo o resto das coisas que afligem um adolescente. Eu também pensei bastante sobre filmes com esse filme, ele usa uma série de recursos de áudio, fotografia e vídeos de uma maneira específica, brincando com a atmos

Dez vistas de dois mil e vinte e um.

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Tenho tentado menos nos últimos tempos. Sinto que tenho entendido um pouco das coisas que vejo. Ando brincando mais com o desenho. Eu nunca aceitei muito bem a ideia de que desenho não é pintura. Tenho pintado.  Estes são alguns desenhos que fiz com todo o tempo que quis. Usando o que eu queria. Algumas vistas que desenhei por impulso ao longo deste ano. Nenhuma delas demorou muito, não contei o tempo em nenhuma delas, mas reparei que o sol não mudou muito entre o começo e o final de nenhum destes desenhos.  Tenho me divertido.  Tenho tentado entender os meus impulsos.

Eu nunca sei muito bem o que fazer com as coisas que eu penso.

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Eu sei que tá na moda falar mal da televisão e etc e tal mas eu nasci no meio dos anos 90 no Brasil e a televisão, principalmente através dos programas de auditório foi uma parte importante da minha formação. Foi através da televisão que eu conheci uma parte considerável das ideias sobre as quais eu pensei ao longo da minha adolescência e nesse começo de idade adulta.  Eu não assistia ao Faustão ao vivo em 2003, eu tinha sete anos. Mas hoje eu pude assistir a um programa que passou em um dos melhores horários da televisão à época, com um dos maiores apresentadores da televisão brasileira com uma das figuras mais proeminentes do movimento hip hop e me peguei pensando sobre tudo o que aconteceu nessas quase duas décadas que separam o momento em que assisti essa entrevista do dia em que ela foi ao ar.  O que aconteceu com a televisão, com as favelas, com a CUFA, com o Faustão, com o MV Bill e com todo o resto que das coisas que mudaram ao longo desse tempo e o que a gente faz a partir de