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Mostrando postagens de 2020

Eu não consegui pensar em um bom título pra essa postagem.

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Já faz um tempo que eu venho ensaiando essa postagem, eu quero deixar algumas coisas um pouco mais públicas mas sinto que eu preciso de alguma forma justificar como, porque ou desde quando eu faço escrevo rimas. Talvez eu queira me proteger de alguma acusação que eu não sei exatamente qual é, mas que imagino que vai vir. Mais do que todas as outras coisas que eu faço, essas são as que eu mais tenho receio de mostrar. Acho que ta na hora de confrontar isso. Muita coisa do que eu escrevi já foi perdida, perdi um caderno inteiro em 2017 e as diversas mudanças dos anos subsequentes ajudaram a fazer com que coisas fossem se perdendo por aqui e por ali. Apesar de eu adorar guardar, eu não sou muito bom nisso. Nesse último ano eu tive essa ideia de escrever um álbum e desde então tenho guardado com um pouco mais de cuidado o que escrevo. Eu não sei muito de música então tudo ainda é só texto e algumas melodias que existem na minha imaginação e nas gravações de áudio do meu celular. O plano é

Acho que ta na hora de soltar isso aqui no mundo.

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 O meu TCC foi uma das coisas mais assustadoras, divertidas, entediantes e tranquilas de se fazer. E eu não sei porque mas eu nunca mostrei ele pra muita gente.  Era o meu último ano em Pelotas e eu queria fazer algo que de alguma forma guardasse pra mim o que eu sentia e queria guardar daquele tempo. De lá pra cá eu encurtei um pouco as minhas frases, fiquei um pouco mais econômico com as vírgulas e me mudei algumas vezes. Agora, eu entendo um pouco melhor o que eu fiz naquela época e o que esse trabalho significa pra mim. Nele eu de uma forma ou outra apresento a minha perspectiva de Pelotas a partir da minha relação com o meu apartamento e com os arredores de onde eu morava. Lugares que eram completamente mundanos, onde raramente acontecia alguma coisa muito importante. Lugares que também eram incrivelmente preciosos pra mim, que passei um tempo muito importante da minha vida ali. Hoje eu vejo que esse trabalho - apesar de na época eu ter achado que era sobre mim, minha rotina e meu

Paisagens extra terrestres e o que se fazer quando não se sabe o que fazer.

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Eu tenho uma dificuldade imensa em começar. Parece bobeira mas, encarar qualquer tipo de nada me causa o mais intolerável dos desconfortos e - ao menos pra mim - trabalhar a partir de algo sempre acaba sendo muito mais fácil. Dai o fato de que toda essa coisa de pintura e desenho sempre acaba sendo muito difícil pra mim quando o objeto do trabalho não é resultado de alguma observação. Quando encaro o papel ou a tela em branco sempre me parece que eu não sei exatamente o que eu quero dizer ou mostrar ou sei lá qual outro verbo da pra usar como motor para a famigerada ~ ação artística ~. Numa dessas decidi que esse passo ta um pouco mais comprido que a perna e que antes de tudo eu acho que ainda preciso estudar mais um bom tanto. No começo desse ano ou no fim do ano passado comecei a me dedicar mais à pequenos exercícios de composição  - uns quadradinhos no canto do caderno onde eu construía algumas cenas mais ou menos abstratas e isso me entretinha por muito tempo. É aquele tipo de