Quase todas as poesias dos últimos meses do ano passad



























































Comentários

  1. querido jacson,

    eu vou dizer cada vez que tiver esse montão de poemas, que isso ficaria impecável num livro livreto zine seja o que for. eu quero ter em mãos, mostrar pros amigos quando forem me visitar, dar de presente num embrulho com fita e numa tarde de desânimo ou alegria abrir uma página aleatória e ver o que o futuro da poesia me revela ou me afaga. por favor, quando tiver esse projeto circulando, reserve uma cópia para mim!

    outra coisa (é um tom de brincadeira isso, as vezes é difícil ser boba nas palavras escritas - mas não me leve a sério!): falta um título, um número, uma identificação.... como vou dizer que meu poema favorito é tal ou que o poema X era exatamente como eu estava no dia 1 de outubro de doismilemil? facilitaria muito minhas comentações!!

    é sempre uma pausa do mundo vir aqui e ler todos esses poemas e humores de uma só vez, porque eu sou praticamente e quase totalmente exatamente assim. é recofortante ter os sentimentos expressos e sentidos por outro e pensar nossa, eu sei como é brow.

    tem coisas que eu pensei meu deus, isso não saiu de mim?????????? vou dar um salve aos poemas: selvagens a procura da lei (tem meu nome!, alem que ilustra minha vida agora na universidade....), "eu me parto ao meio e me encontro de novo", e "me parte ao meio e me segura nas mãos" (na minha cabeça, as palavras correm assim, como esses dois), sou feito barro, café da rodoviária, imortal respeitoso fiel leal como um cachorro, truco, vi um video, acho dificil de entender não tem ninguém pra me explicar, acostumado a ser sozinho, tenho rimado sozinho a muito tempo. ainda assim reforçarei que todos me pegaram em alguma coisa. gostaria de saber quais tuas refências na escrita.

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    Respostas
    1. Gabriela!

      Em algum momento do passado eu respondi esse comentário mas a resposta se perdeu e agora foi o momento onde resolvi sentar de novo e re-responde. Eu fico muito feliz com esse comentário inteiro e em saber que o que eu escrevo encosta em você! As vezes acho essa coisa toda de ser artista um processo bastante solitário e esse tipo de contato as vezes me situa um pouco de volta no mundo. Obrigado.

      Sobre os títulos, eu sou um pouco inimigo deles. As vezes eu tenho a impressão de que eles enrijecem um pouco a leitura ou algo assim acho que fica mais difícil pra comentar mesmo mas acho que é um pouco da estética. Acho que eu gosto de coisas que são um pouco difíceis.

      Vagamente relacionado esses dias ouvi uma anedota de um velhinho que todos os dias pegava água em um poço com um pote de cerâmica e tinha que ser muito cuidadoso e era muito difícil e demorava muito e ai veio um jovem e ensinou ele a usar uma polia e mostrou que ia ficar muito mais fácil de pegar água e ai o velho nunca usou a polia porque se ele usasse ia ser tão mais fácil que ele não precisaria se esforçar pra pegar a água e nem prestar atenção nos próprios movimentos e nem pensar no que estava fazendo enquanto fazia e que se fosse assim a água provavelmente não seria boa.

      Enfim, fico muito lisonjeado com as tuas colocações e reafirmo que a admiração é recíproca, também gosto muito de te ler e dos espaços que tu constrói com a tua escrita e teus desenhos no teu cantinho da internet. Sobre referências de escrita eu leio e li um monte de coisa e tudo me pega um pouco assim, dos clássicos do Brasil na onda do Machado de Assis, Jorge Amado, Suassuna, Lispector, Carolina Maria de Jesus, muito do samba e do hip hop também o samba mais das antigas - Adoniram Barbosa é uma aspiração pra mim - e o rap mais contemporâneo - eu sou um grande fã de batalhas de rima! E ai de coisa gringa eu gosto muito do Neil Gaiman, do Salinger, tem um livro que chama Out Stealing Horses que eu amo de mais da conta e todos os contos que o Levar Button leu no podcast dele. E deixo aqui a menção honrosa pros Robertos Bolaños - o poeta e o do chaves que também foram formadores pra mim. O Scott McCloud é importante de um jeito muito específico, como são Transmetropolitan, Asteryos Polyp, o Roland Barthes e o John Dewey. Enfim, acho que no fim das contas é uma quantia bastante grande de coisas e certamente faltaram muitas nessa pequena lista. Mas acho que indica uma vibe.

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    2. P.S.: músicas e poesias nativistas, assim como haikus são bem importantes pra mim também.

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